A Igreja católica pode ter a primeira santa carioca. A Arquidiocese do Rio anunciou, nesta quarta-feira (16), a abertura oficial do processo de beatificação da menina Odetinha. Ela morreu ainda criança, mas ficou conhecida pela devoção aos pobres.
Desde bem pequena, Odete Vidal, a Odetinha, rezava, fazia caridade. Era um exemplo de bondade e fé.
Odetinha morreu aos 9 anos de meningite e febre tifoide, e desde então vem conquistando devotos. A autorização para o processo de beatificação de Odete Vidal foi dada em outubro pelo Vaticano.
Na semana passada, os restos mortais de Odetinha foram exumados.
“Na minha vida, as graças que eu alcancei, tenho muito a agradecer a ela”, diz a aposentada Lalie Santoro.
A atriz Giovanna Antonelli conta que carrega com ela e uma imagem de Odetinha, dada pela avó. “Eu fico muito feliz de hoje poder está aqui nesta luta para que as pessoas reconheçam ela, porque ela tem uma história muito linda”, disse a atriz.
O aposentado David Azoubel guarda em casa relíquias da menina, como vestido da primeira comunhão. “Canonize ou não canonize, para mim ela é santa, reflete.
Na próxima sexta-feira, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, vai instalar o tribunal que começa a pesquisar a vida de Odetinha para o processo de beatificação da menina.
“Como uma criança de 9 anos tinha pensamentos profundos sobre eucaristia, sobre a sua vida pessoal, sobre a pessoa de Deus na sua própria existência, sobre a questão social também”, destaca Dom Orani Tempesta.
Os restos mortais dela vão ficar em uma urna aberta à visitação primeiro na paróquia Nossa Senhora da Glória, próxima da casa onde Odetinha morou. Depois, vão para a Basílica da Imaculada Conceição, onde a menina fez a primeira comunhão. Lá, o túmulo de Odetinha será reconstruído como relíquia cristã.
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