sábado, 9 de março de 2013

Dicas de Filmes: Eu sou a lenda


O mundo vislumbra a cura do câncer e o livramento de um de seus mais tormentosos problemas. A cura representa o refúgio do homem que possui em si o desejo de evitar a realidade de toda a forma de sofrimento. Claro que este desejo é válido e lícito ao ser humano, porém, quando este desejo se desvincula da realidade humana, corremos o grave risco de assimilarmos as nem sempre eficazes soluções propostas pelo tecnicismo, nem sempre correspondentes a verdade do homem e seu drama. 

O homem, ao abandonar as vias da verdade corre o risco de assimilar rapidamente e desprovido de discernimento soluções imediatas que não eliminarão de fato o seu sofrimento, descaracterizando a sua existência e as suas realidades.

A este respeito, o Papa Bento XVI em sua Carta Encíclica Spe Salvi (22) diz:

“Se ao progresso técnico não corresponde um progresso na formação ética do homem, no crescimento do homem interior (cf. Ef 3,16; 2 Cor 4,16), então aquele não é um progresso, mas uma ameaça para o homem e para o mundo.”

A cura indicada no filme como o mais vitorioso e esperado avanço da ciência, se tornou um problema ainda maior, pois o homem ao usar o remédio, que na verdade é um vírus incurável, quase devasta a humanidade, tornando os homens como zumbis que não suportam a luz do sol e necessitam viver em ambientes escuros.

Dr. Robert Neville (Will Smith), um brilhante cientista militar e fã de Bob Marley, inexplicavelmente se mostra imune ao vírus e por, curiosos e coincidentes 3 anos, percorre a ilha de Manhattan divulgando mensagens a procura de sobreviventes.

Neville faz diversas experiências com o seu próprio sangue para procurar a cura da doença. A seqüência do filme mostra uma espécie uma esperança do Dr. Neville que se assemelha a fisionomia da esperança cristã, numa disposição de levar às últimas conseqüências a busca da cura para a humanidade.

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